domingo, 4 de março de 2012

Lugar sem endereço


E tudo o que eu queria era uma viagem para um lugar onde os olhos não podem ver. Seguir sem deixar rastros nem endereço, só pra ver quem vai sentir falta, quem vai se importar. Porque continuo sendo a mesma garota boba de sempre e ainda acredito em um amor que voltará pra conversar comigo depois de uma briga e que me salvará desse lamento. E enquanto a cidade dorme nessa tarde amena, eu fico aqui, sentada na penumbra, vendo as pessoas passarem, irem embora, sem perceber que elas vão com um pedaço do meu coração no peito delas. E elas ainda não sabem que isso faz doer e que por mais que doa eu ainda e sempre vou me importar, vou me iludir, vou acreditar que um dia iremos ficar bem e juntos. E que vamos nos encontrar em uma noite qualquer e que nada será somente coincidência. Mas por enquanto eu continuo vivendo e me contentado com esse amor proibido. Somente sonhando em como seria se eu pudesse te ligar agora para te dizer as palavras que meu coração diz e minha boca cala, mas por hoje fico apenas vivendo nesse sonho de um futuro feliz, mas que eu sei que não passa de uma simples utopia ou ilusão adolescente.

Ps. Desculpem o sumiço, estou tentando encontrar as estrelas que haviam em meu céu...

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