Da caixa onde vivo
não posso alcançar o teu beijo
e guardo-me encolhida
os braços enlaçando as próprias pernas
os lábios comprimindo o desejo
Já faz muito tempo
e esta caixa é minha única sina
mais noites a fio
(esgarçando os dedos de menina)
entremeio cristais e seda fina
e um diáfano vestido teço
para o sonho de ser bailarina.
Mônica Menezes.
e guardo-me encolhida
os braços enlaçando as próprias pernas
os lábios comprimindo o desejo
Já faz muito tempo
e esta caixa é minha única sina
mais noites a fio
(esgarçando os dedos de menina)
entremeio cristais e seda fina
e um diáfano vestido teço
para o sonho de ser bailarina.
Mônica Menezes.
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