Não sei aonde vim parar.
Comecei uma nova poesia e não consegui terminar.
A única certeza que tenho é que existo.
E não posso ficar aqui sentada vendo a vida passar.
Eu mesma um dia aconselhei: Não podemos nos acomodar.
Como consegui ficar um mês a chorar? Acomodando-me com esta miserável situação?
E quem é esta situação que pensa que vai me derrubar?
Nunca fui de desistir.
Sempre fui de passar pelo caminho estreito dando risada.
Sempre fui de amar as rosas por mais que elas possuam espinhos.
Sempre fui de superar.
Mas um dia a vida resolveu me derrubar.
Ou pensou que estava me derrubando
Hoje me questiono:
Não vai ser por isso que a minha vida vai parar.
Eu vou continuar.
Por mais que eu esteja sangrando.
Não vou desistir.
Vou ser a batida dentro de mim.
Pois só quem pode me tirar lá do fundo daquele poço sou eu mesma.
Esse domingo está tão triste.
Olho agora o céu:
Ele está cinza e cheio de nuvens. Faz um frio intenso.
E a leve chuva parece minhas lágrimas a molhar a varanda.
Mas esse nó na minha garganta vai desaparecer.
Porque eu tenho que aprender.
Que é assim que a vida é!
Um sonho se acabou. Mas outros estão por aí.
É injusto e burrice: Desistir de vários sonhos só por causa de um.
Este céu está assim? Está.
Não há problema! Nada que uma caixa de lápis de cor resolva.
E agora olho para o céu da minha vida.
Vou colori-lo: O céu vai estar de um límpido azul.
O sol brilha e os pássaros cantam.
Como sempre, sempre, foi.
E assim que vai ser.
Podem vir adversidades e frustrações.
Pode vir a tempestade. Eu vou estar bem ali. Firme naquela rocha.
Todo mundo tem problemas.
O que nos diferencia das outras pessoas é a vontade e a capacidade que temos de querer vencer.
Não adianta querer voltar para a infância onde tudo é fácil.
Ou querer viver um conto de fadas onde sempre há um final feliz.
Deus nos deu um presente: Um livro.
As páginas deste livro estão em branco.
Cabe a nós escrevermos a nossa história nele.
Tenho certeza que minha história não vai ser um conto,
Ou uma retrospectiva do passado.
Vou ler neste meu livro, uma história de aventuras, surpresas e descobertas.
Narrada em lugares diferentes deste país.
Onde acabo conhecendo outras histórias. De diferentes pessoas.
Mas, nestas minhas páginas, me encontro triste.
Vivendo fechada e empoeirada como um velho baú em um esquecido porão.
Pensando que a vida me nocauteou.
Quando, por fim, acabo contemplando a beleza de uma rosa.
Essa flor tão perfeita.
Lembro-me que para a rosa desabrochar e se tornar linda daquele jeito,
Ela precisa enfrentar dificuldades: Ela enfrenta vendavais.
Ela suporta pessoas que a empurrão. Não há ninguém para ajudá-la.
Não há como ela se defender. Os espinhos nem sempre são uma boa defesa. Ela só tenta sobreviver. De baixou de sol e chuva tenta crescer.
É assim que somos: Como as rosas.
Lutamos debaixo de sol e chuva.
Sendo deixados de lado pelas pessoas.
Que não se importem com nossos sentimentos.
É assim que crescemos e aprendemos a como sobreviver.
É assim que criamos nossos espinhos.
É assim que desabrochamos.
E nos tornamos maduros para a vida enfrentar.
As tristezas esquecer.
E o livro: a história continuar a escrever.
Gostei do otimismo que esta escrito aí!
ResponderExcluire o texto ficou mt bom tbm, parabens.
bjs
Eu disse que vc ia aprender... e se transformar numa rosa. Agora... cabe a vc... sempre florescer ^^ bom trabalho minha rosa ^^
ResponderExcluirAmiga, lindo.
ResponderExcluirParece clichê o que digo, mas é a simples verdade. A cada dia você escreve coisas mais lindas.
Fico feliz pela 'volta por cima'.
Outro clichê: Você sabe que pode contar comigo sempre, né? Não importa a situação, sempre estarei de braços e coração abertos para te apoiar.
No sábado fiquei muito feliz ao saber que você confia em mim. Obrigada, amiga! Não só por isso. Mas por tudo. Obrigada pela nossa amizade.
Beijos.
mto mto mto bom mesmo
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirmas voce sabe errando é que se aprende a viver, e nos temos muito para aprender aiinda [:
ResponderExcluirAdoreei muito o texto *o*